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Guia Lugares - Monumentos
Coruche, Fajarda e Erra
Biscainho
Branca
Couço
Santana do Mato
São José da Lamarosa

   
Aqueduto do Monte da Barca

Construção que pode remontar aos períodos medieval/moderno, com 1000 metros de comprimento e arcos com a envergadura máxima de 3,40m e uma altura que chega a atingir os 4 metros.

 
 
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Pelourinho

Símbolo por excelência da autoridade municipal e do poder concelhio, o primitivo pelourinho quinhentista situava-se no largo fronteiro ao edifício dos Paços do Concelho. Desmanchado por volta dos anos trinta do século XX, a coluna foi reutilizada numa construção da época, enquanto o capitel continua, ainda hoje, conservado numa casa particular. E foi precisamente a partir desses dois fragmentos que foi feita a reconstituição do atual pelourinho de Coruche. A réplica foi colocada em 1941 no largo, junto aos Paços do Concelho.

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Ponte da Coroa

A Ponte da Coroa, assim chamada por ter sido mantida pelas receitas da coroa, tem no seu padrão, sob a coroa e o escudo, uma inscrição em latim com a data de 1828. Trata-se de uma obra de utilidade pública, que corresponde a uma (re)construção do tempo de D. Miguel.

Inteiramente construída em tijolo rebocado, possui três arcos, sendo o central sobreelevado e acompanhado pelo tabuleiro. Apresenta talhamares de ambos os lados, agudos a jusante e arredondados a montante. É sobre o arco central, do lado montante, que se encontra o padrão. Classificada como Imóvel de Interesse Municipal (IM), é testemunho da passagem de um antigo caminho que servia a travessia do vale do Sorraia e do qual ainda subsiste uma outra ponte, para quem segue na direção da vila. Cerca de 600m para sudeste, mantém-se o enigmático e lendário Pego das Armas.

Aquando da construção da ponte metálica, que lhe fica a montante e lhe é paralela, foram-lhe retiradas a coroa, o respetivo escudo real e a inscrição comemorativa, elementos que foram colocados no pilar da ponte nova. Aqui permaneceram entre 1930 e o final da década de 90, altura em que a Ponte da Coroa é alvo de uma obra de requalificação e os mesmos lhe são devolvidos.

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Fonte de 1884

A fonte do Rossio, datada de 1884, parece corresponder à antiga fonte da Praça, outrora implantada junto aos Paços do Concelho. No entanto, as diferenças que se observam não serão alheias à mudança de regime, ocorrida em 1910, e ao devir político e urbanístico subsequente. Para a década de 1950, vemo-la registada no Bairro Alegre, já sem a taça que a encimara, substituída pela esfera armilar, e sem a coroa real, cuja existência deixou marcas acima do brasão, onde se lê C.M.A.R..

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Praça da Liberdade

A praça central da vila emerge ao longo do tempo enquanto palco principal da dramatização política, constituindo também claramente o espaço urbano que mais testemunhou toda a vivência social coruchense. Depois de séculos de História como centro político, administrativo, judicial, financeiro, comercial e mesmo religioso, na praça persiste hoje apenas o poder político local que emana do centenário edifício dos Paços do Concelho. Durante o século XX conheceu diferentes arranjos urbanísticos e três designações: Praça do Comércio; Praça Doutor Oliveira Salazar; e, finalmente, o atual topónimo de Praça da Liberdade.

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